
Por decisão da maioria dos clubes, o Campeonato Brasileiro de 2018 não terá o árbitro de vídeo. De acordo com o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, o custo, que seriam bancados pelas equipes, para implementar a arbitragem foi decisivo para o resultado.
Feldman ainda ressaltou que a decisão dos clubes bancarem o árbitro de vídeo está no regulamento. “Houve uma explicação detalhada pela Comissão Nacional de Arbitragem que dobrou os estudos sobre o árbitro de vídeo e os clubes tomaram a decisão que é melhor esperar um pouco. É claro que o custo pesou. Segundo o regulamento da competição, os custos sempre serão bancados pelo clubes”, declarou.
“[Custo seria] em torno de 45 a 50 mil por jogo. Já fizemos esse trabalho, avaliando as condições de trabalho e acreditamos que é algo que poderia ser compartilhado de forma uniforme por parte dos clubes brasileiros com acompanhamento da CBF”, complementou o secretário-geral da CBF.
O assunto foi discutido pelos 20 clubes da Série A durante o arbitral e 12 deles foram contra: Atlético, Paraná, América-MG, Atlético-MG, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Santos, Sport, Vasco e Vitória. Seis votaram a favor: Bahia, Botafogo, Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Internacional. E o São Paulo não votou.