
Melania Amorim é ginecologista e obstetra. Um fato que faz parte da rotina da profissão a incomoda: o termo doutora, utilizado pelos pacientes que são atendidos por ela em um hospital público de Campina Grande (PB).
“Doutor é quem tem doutorado”, diz ela — que tem doutorado —, à BBC News Brasil. Ela explica: “Ainda assim, é um título que deve ser usado somente no ambiente acadêmico”.
Para ela, a palavra doutor carrega uma hierarquia que afasta médico e paciente. “Parece que o médico é sempre o detentor do saber, o todo poderoso, enquanto o paciente não sabe nada e vai se submeter passivamente àquelas orientações. Penso que isso não se admite mais na atualidade, em que a gente acredita em uma medicina baseada na humanização do cuidado”, declara.
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