
Os policiais militares da reserva que reforçarão a segurança de escolas estaduais começam a ser selecionados para a primeira etapa do programa Escola Segura. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de março. Londrina e Foz do Iguaçu são as primeiras cidades beneficiadas. A Região Metropolitana de Curitiba será atendida na sequência.
“Esta é uma condição básica para que os nossos alunos possam ter tranquilidade para estudar, para que seus pais fiquem tranquilos e nossos professores não se sintam inseguros no ambiente de trabalho”, afirmou o governador Ratinho Junior (PSD).
A primeira etapa do Escola Segura deve começar efetivamente no mês de abril. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança, foram priorizados os colégios onde foram identificadas situações de vulnerabilidade, violência ou consumo de drogas.
O projeto-piloto terá duração de cinco meses. Serão convocados 200 policiais militares da reserva. Nesta primeira etapa, serão investidos R$ 5 milhões.
Principais pontos do programa
- Escola Segura é um programa do Governo do Paraná realizado em parceria pelas secretarias da Educação e da Segurança.
- Objetivo é reforçar a proteção de alunos, funcionários da Educação e pais nas escolas estaduais e no seu entorno.
- Policiais militares da reserva serão selecionados para fazer a vigilância do ambiente escolar e atuar na prevenção da violência, depredação dos prédios, combate às drogas e ao bullyng.
- O Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária vai coordenar a atuação dos policiais (pelo menos dois por escola, que irão se revezar nos turnos das aulas).
- O projeto-piloto começa em Londrina e Foz do Iguaçu e, na sequência, vai abranger também a Região Metropolitana de Curitiba.
- Serão priorizadas as escolas com mais vulnerabilidade.
- As inscrições para as 74 vagas de Londrina e 46 de Foz do Iguaçu vão até 30 de março e os selecionados serão chamados para treinamento e para assumir seus postos em 20 de abril. A RMC será a próxima a abrir inscrições.
- Quem pode se inscrever: soldados da PM que estão na reserva há dois anos, pelo menos. É necessário ter porte de arma vigente.
- Quem não pode participar: militares reformados e policiais com condenação ou denúncia criminal.
- A seleção inclui testes físicos e de aptidão mental.
- Os aprovados passarão por treinamento de 20 horas para atuar no ambiente escolar e receberão R$ 113 por dia de trabalho.
- O projeto-piloto vai durar cinco meses e envolver até 200 policiais. Após este período, o governo vai avaliar os resultados e a ampliação do projeto.
- O investimento nesta primeira etapa é de R$ 5 milhões (diárias e equipamentos).
- O programa contará com o suporte de unidades móveis da PM e integração com o serviço de inteligência da área de segurança.
- Também terá o apoio da Defesa Civil, que vai oferecer treinamento para prevenção e enfrentamento de situações de crise e calamidade.
- A decisão de aderir ao programa é da direção de cada escola em conjunto com a comunidade escolar.
- A seleção das unidades que vão participar do piloto terá critérios como localização, número de estudantes e de turnos de aulas.
- Os policiais selecionados trabalharão integrados com diretores e professores nas escolas.
- A Secretaria de Educação vai preparar o corpo pedagógico e editar material de orientação para professores, alunos e pais.