
A Operação Ferrari, deflagrada na segunda-feira (15) para combater o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, prendeu 16 pessoas até o final da tarde. De acordo com a Polícia Federal, oito das prisões aconteceram no Paraná, sendo três apontados como líderes da organização criminosas. Quatro pessoas ainda são consideradas foragidas.

Foto: Divulgação PF
Segundo a PF, a quadrilha mantinha casas em condomínios de luxo em Londrina e utilizava carros importados e embarcações de alto padrão. O patrimônio dos envolvidos é estimado em R$ 40 milhões. Todos os presos serão trazidos para a Superintendência da PF em Curitiba.
Chama a atenção, segundo a PF, o estilo de vida com muito luxo dos criminosos. A operação foi denominada de “Ferrari” em alusão ao nome utilizado por uma das empresas da quadrilha para a lavagem de dinheiro.
As cidades alvo da operação são Londrina, Cambé, Arapongas, São Jerônimo da Serra e Porecatu, no Paraná. Em São Paulo – Osasco, Indaiatuba, Hortolândia, Salto, Sumaré, Araçoiaba da Serra e Campinas. Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul, Salvador, na Bahia, e Aquidabã, no Sergipe.
Balanço
De todos os mandados judiciais descritos, apenas quatro não foram cumpridos, sendo dois na cidade de Mundo Novo (MS), um na cidade de Salvador (BA) e um na cidade de Indaiatuba (SP).
Foram apreendidos R$ 634 mil em dinheiro; R$ 460 mil em cheques; 42 veículos de luxo e dois reboques; 27 caminhões; duas motos importadas de luxo; 37 celulares; uma arma de fogo; 91 relógios e joias.