Amunorpi se reúne na sexta para discutir situação do SAMU

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Os prefeitos que compõem a Associação dos Municípios do Norte Pioneiro – Amunorpi – se reunirão nesta sexta-feira, 29, a partir das 9 horas, no Centro de Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação Lúcia Levatti Gomes, em Santo Antônio da Platina, para discutir as dificuldades envolvendo o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que, desde o início do ano, vem tendo problemas para manter o serviço tanto na área operacional quanto na trabalhista.

O presidente da Amunorpi, prefeito de Siqueira Campos, Luiz Henrique Germano, preferiu não antecipar o assunto que será debatido, ficando à disposição para entrevistas apenas após o evento. Porém, a reportagem do Portal Tá no Site vem expondo, em reportagens, a situação precária do atendimento do Samu em toda a região. Santo Antônio da Platina ficou, por exemplo, 15 dias sem ambulância, precisando do apoio dos Bombeiros. Em Jacarezinho, a prefeitura precisou colocar suas ambulâncias à disposição da população para que ninguém deixasse de ser socorrido em uma emergência.

No último sábado, segundo informações de colaboradores, Cornélio Procópio, cidade sede do Samu na região, enviou uma viatura para substituir momentaneamente o veículo platinense, que assim como na maioria dos municípios do Norte Pioneiro, está sucateada.

Mas a situação se agrava ainda mais com os constantes atrasos no pagamento dos funcionários, inclusive do vale-alimentação. A empresa OZZ Saúde, que administra o serviço em parte do Paraná, está tendo bloqueio das contas bancárias por conta de ações trabalhistas na época em que atendia em Santa Catarina. Os sindicatos dos Trabalhadores de várias categorias que atuavam na empresa naquele Estado, estão processando a administradora e enquanto não houver acordo judicial, a tendência é que a situação financeira da empresa continue instável.Funcionários, que preferem ficar no anonimato, esperam que órgãos como prefeituras, Associação dos Municípios e Consócios de Saúde façam uma intermediação junto a OZZ. “Nossa situação é grave. Temos famílias e contas para pagar. Não podemos ficar nessa insegurança toda. Isso sem falar dos riscos que todos correm nessas ambulâncias sucateadas que fazem tanto o transporte de pacientes dentro das cidade como para hospitais de outros municípios”, comentaram.

Amunorpi