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Já pensando em um momento pós-pandemia, a Secretaria de Estado da Saúde quer ampliar a capacidade de atendimento para pacientes em tratamentos mentais. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (5) pelo secretário Beto Preto, durante coletiva de imprensa concedida no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar).
“Depois de um ano e meio, muitas pessoas ficaram em casa, outras perderam familiares. Então, até em respeito a quem perdeu a vida, precisamos pensar também para tentar ampliar o acesso das pessoas à área de saúde mental. É uma dificuldade, é um gargalo, mas também estamos pensando nessa hipótese”, disse Beto Preto.
Até 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontava o Brasil como o país com a maior prevalência de transtornos de ansiedade nas Américas, com cerca de 9,3% da população. A pandemia, porém, pode ter afetado a saúde mental de mais da metade da população.
Durante a coletiva, Beto Preto não detalhou o plano para ampliar o atendimento.
Sequelas
Ainda no tema, o secretário afirmou que o estado vai prestar todo o apoio para pessoas com sequelas da Covid-19. Segundo ele, a reabilitação dos pacientes é uma das prioridades após a conclusão de vacinação da população adulta. “Seja no âmbito cardiopulmonar, seja no âmbito ósseo articular, ósseo muscular, precisamos pensar em uma estratégia. Aguardamos o Ministério da Saúde, mesmo assim o Paraná está se organizando para fazer uma proposta aos municípios”, explicou.
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