Assim como o Sindicato dos Estabelecimentos de Escolas Particulares (Sinepe), a APP-Sindicato vê com preocupação a liberação do uso de máscaras nas escolas do Paraná. De acordo com a entidade que representa professores e funcionários de escolas públicas, é importante que crianças até 12 anos sigam utilizando o instrumento de proteção para evitar a propagação da Covid-19.
“Estamos pedindo que as família considerem o fato de que ainda há contaminação. A transmissão reduziu, mas não está suspensa, então nossa recomendação é que os cuidados sejam mantidos. O governador diz que vai liberar e, caso os números cresçam, ele pode rever. Nós já queremos evitar que os casos aumentem”, justifica a presidente da APP-Sindicato, Walkiria Olegário.
Segundo o decreto publicado pelo Governo do Estado, crianças menores de 12 anos estão dispensadas da obrigatoriedade de utilização do uso de máscaras em ambientes fechados.
A presidente da APP-Sindicato lembra que as escolas estão funcionando em capacidade máxima, sem permitir o devido distanciamento entre os alunos. “Não há revezamento entre os alunos mais, então não há distanciamento no momento. Como os decretos foram sendo revogados, hoje as crianças estão voltando a certa normalidade. O problema é que ainda temos infecção, com mais ou menos impacto a depender de como as pessoas reagem. Claro que a vacina reduziu muito o número de óbitos, mas os contaminados seguem altos e com sintomas fortes”, conclui.
Escolas particulares
O Sinepe-PR também recomenda que a proteção facial continue sendo utilizada nas escolas. A orientação vale “mesmo durante eventuais atividades ao ar livre, fora das salas de aula, bem como práticas de educação física”. Em entrevista à Banda B, o presidente do Sinepe/PR Douglas Oliani, destacou que a questão é delicada, já que a escola é um ambiente de estudo.
Segundo ele, a prevenção precisa continuar principalmente por conta das pessoas que têm comorbidades. Para o sindicato, a máscara deve continuar sendo utilizada até que a vacinação chegue em 100%. “Uma orientação que a gente passa, mas quem toma a decisão mesmo é a escola”, diz o presidente.