O temporal que atingiu a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, nessa terça-feira (15/2), causou mais de 180 deslizamentos e matou ao menos 44 pessoas, segundo informou a Defesa Civil do município por volta das 11h30 desta quarta-feira (16/2).
O número de vítimas cresce a cada atualização feita pelas autoridades nesta manhã. O Corpo de Bombeiros não tem ideia do total de desaparecidos.
Em diversos pontos da cidade, a destruição remete a um cenário de guerra, como reconheceu o próprio governador do Rio, Cláudio Castro.
A prefeitura decretou estado de calamidade pública. O presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em agenda na Rússia, se solidarizou com as vítimas e deve visitar o local da tragédia no fim de semana.
O Alto da Serra foi um dos lugares mais devastados. De acordo com a prefeitura, pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no Morro da Oficina.
Foram seis horas de chuva. Em três horas, o volume já superava a previsão para todo o mês de fevereiro. A força da água arrastou carros. Uma cachoeira se formou nas ruas.
A Defesa Civil recebeu ao menos 263 chamados de pessoas que moram nos locais atingidos. As buscas por vítimas continuam.