Diante da controversa decisão do Ministério da Saúde, de retirar a vacinação de adolescentes sem comorbidades do Plano Nacional de Vacinação (PNI), o secretário estadual Beto Preto afirmou que o Paraná vai cobrar a reinclusão do grupo. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (20), ele afirmou que o estado vai, “dentro de um diálogo nas esferas do Sistema Único de Saúde (SUS)”, pedir que a faixa etária de 12 a 17 anos volte a fazer parte do PNI.
Nesta terça-feira (21), porém, reunião das secretarias municipais de Saúde pode decidir pelo início da imunização com as ‘sobras’ daqueles que não foram se vacinar. “Essa posição é fundamental, defendemos essa posição [vacinação de adolescentes] e, amanhã, teremos uma conversa com as secretarias municipais de saúde para tomar uma decisão fechada sobre o assunto”, disse Beto Preto.
Sobre os municípios que já iniciaram a vacinação de adolescentes, explicou que a decisão foi tomada diante das sobras de vacinas. “É possível iniciar sim essa vacinação, mas é importante frisar que não podemos avançar na imunização de adolescentes porque quem compra é o Governo Federal. Para que a gente possa garantir a utilização correta das vacinas, precisamos ter a garantia que iremos receber vacinas da Pfizer, que é a única que tem autorização de aplicação. Temos que insistir na coordenação nacional para que não falte a segunda dose”, explicou.
Caso o Paraná opte pelo início da vacinação de adolescentes, a proposta do secretário de Beto Preto é para que as doses sejam aplicadas nos grupos prioritários: comorbidades, deficiências permanentes, gestantes, indígenas e privados de liberdade.
Novo lote
De domingo a segunda-feira, Ministério da Saúde enviou mais 513.360 vacinas contra a Covid-19 ao Paraná. São 348.660 vacinas da Pfizer/BioNTech, 450 imunizantes da Janssen e 164.250 vacinas AstraZeneca/Fiocruz.
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