O Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou denúncias criminais contra 22 pessoas pela participação no ataque a uma transportadora de valores de Guarapuava, no Centro-Sul Estado. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (2), o MP-PR sustenta a prática dos crimes de latrocínio, incêndio, sequestro, dano ao patrimônio público, porte de armas de uso restrito, receptação e organização criminosa.
O assalto ocorreu por volta das 22 horas de 17 de abril, na sede da empresa, e repercutiu nacionalmente em razão da violência praticada pelos criminosos, que utilizaram armamento pesado e explosivos e entraram em confronto direto com as autoridades policiais – na imprensa, a ação chegou a ser chamada de “novo cangaço”.
Os denunciados agrediram funcionários da transportadora e fizeram motoristas que passavam nas proximidades do local como reféns, para servirem de escudo na fuga (um deles com duas crianças no carro). Eles também incendiaram seis veículos, incluindo caminhões, em pontos de acesso à cidade, para dificultar a ação policia.
As ações penais já foram recebidas pela Justiça e devem tramitar junto ao Juízo da 2ª Vara Criminal de Guarapuava.
Cabo da PM morreu
Natural de Campo Mourão, o cabo Ricieri Chagas morreu durante o ataque. Ele tinha 48 anos e estava em uma viatura atingida por vários tiros de fuzil.
Ele ingressou na PMPR em 26 de setembro de 1995. Deixou esposa e um casal de filhos.
Em homenagem póstuma, ele foi promovido a 3° sargento.
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