A aproximação do ciclone ‘Yakecan’ deixa em alerta máximo o Sul do País, mas não deve atingir significativamente no estado do Paraná. Segundo o Instituto Meteorológico Simepar, o principal impacto deve ser a formação de ventos noturnos, o que deve aumentar a chance de geada negra na área rural. O Simepar, porém, confirmou que monitora o fenômeno nesta terça-feira (17) para qualquer eventual mudança de panorama.
O meteorologista Lizandro Jacóbsen explica que o ciclone deve subir paralelo à costa até o estado de Santa Catarina.
“No Paraná, o impacto é essa situação de ventos mais constantes de vento noturno, mantendo a sensação de frio bem rigoroso. As projeções apontam que, por aqui, os ventos não devem passar dos 60 km/h, nem na área com divisa com o estado de Santa Catarina. Mas, esses ventos intensificam a possibilidade de geada negra nas regiões”, diz.
A projeção aponta que, após passar por Santa Catarina, o sistema deve se direcionar mais ao Oceano Atlântico.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) inclui o Paraná no alerta laranja de perigo, com ventos que podem variar de 60 km/h a 100 km/h. “Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda)”, orienta o Inmet.
Yakecan
A expressão “Yakecan” significa “o som do céu” em tupi-guarani. Até a noite da quarta-feira (18) a tempestade subtropical poderá se intensificar e ser classificada como tempestade tropical, quando as rajadas de vento poderão superar os 110 km/h, do extremo sul e leste do Rio Grande do Sul ao litoral sul de Santa Catarina.