O corpo de Juliana Marins, jovem brasileira encontrada morta após cair de uma trilha no Monte Rinjani, em um vulcão na Indonésia, foi finalmente retirado na manhã desta quarta-feira (25). O resgate foi realizado por agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas).
Após mais de sete horas de operação, as equipes de resgate conseguiram içar o corpo de Juliana Marins e transportá-lo para uma base de resgate, de onde seria encaminhado para os próximos procedimentos.
A operação de resgate ocorreu a cerca de 600 metros abaixo da trilha principal, onde a jovem foi localizada, com o apoio de pontos de ancoragem ao longo do trajeto. Apesar dos esforços da Basarnas, o mau tempo impediu o uso de helicópteros para a missão, tornando o trabalho ainda mais desafiador.
A viagem até a base foi feita por terra, com o corpo de Juliana sendo transportado em uma maca. O trajeto até o posto de Sembalun, ponto de partida das expedições para o topo do vulcão, exigiu a cooperação de diversas equipes especializadas, incluindo o esquadrão Rinjani, uma unidade treinada para missões de alto risco.
Após a entrega à equipe hospitalar, o corpo de Juliana será transportado por aeronave até o hospital Bayangkara, na cidade de Mataram, localizada na ilha de Lombok, próxima ao vulcão.
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Pai de Juliana Marins faz carta aberta para a filha: ‘Metade arrancada de mim’
Manoel Marins, pai de Juliana Marins, lamentou a morte da brasileira de 26 anos que caiu dentro do vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia. Por meio de uma carta aberta nas redes sociais, o genitor usou a música Pedaço de Mim, lançada por Chico Buarque no ano de 1978, para descrever o momento em que está passando.
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim”, diz um trecho da música.
A trilha no Monte Rinjani fazia parte de uma aventura de Juliana Marins pela Ásia. Antes de chegar na Indonésia, a brasileira que já estava há 36 dias no continente, passou pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia. Na Indonésia, um dos objetivos da jovem de Niterói era conquistar o vulcão Rinjani.