Os casos de síndrome respiratória aguda grave provocados por vírus respiratórios como o Influenza e a Covid-19 continuam em alta. Por exemplo, em Curitiba, há média de 1,3 mil casos diários de coronavírus. O cenário levou diversos estados a voltarem a recomendar o uso de máscaras nos últimos meses.
De acordo com o infectologista do Hospital Marcelino Champagnat Dr. Bernardo Almeida, a medida principal e pilar para proteger contra a Covid-19 permanece sendo a vacinação. Afinal, o indivíduo que contrai a doença tem menor chance de internar e evoluir para o óbito.
A vacinação é ainda mais importante para quem é vulnerável à doença. “Então, aqueles indivíduos que tem maior chance dessas complicações. Os idosos, principalmente os acima de 60 anos, possuem uma chance maior que os indivíduos abaixo dessa idade. A partir dos 50 anos, as complicações ficam piores também”, diz Bernardo.
O especialista destaca que indivíduos com comorbidades, entre elas problemas pulmonares, diabetes e obesidade, são exemplos de fatores de risco. “Indivíduos que devem estar atentos à vacinação e atualização das doses de reforço. Há outras medidas que ajudam a diminuir chance de transmissão do vírus”.
Uso de máscaras
Pensando principalmente na população mais vulnerável a Covid-19, o uso de máscaras diminui a chance de transmissão da doença.
“O uso de máscaras, as cirúrgicas por exemplo, muito comuns em ambientes de saúde. Máscaras robustas como N95 ou PFF2 também diminuem a chance”, explica
Outra dica do especialista é que as festas de fim de ano devem acontecer em espaços ventilados. Além disso, a realização dos testes antes dos encontros familiares pode ser boa alternativa na prevenção contra o vírus. “Todas essas medidas tem uma contribuição para evitar a circulação do vírus”, conclui.