Falecido nesta segunda-feira (4), o cantor Agnaldo Rayol teve enorme sucesso nas paradas musicais e também atuando, ao longo de mais de 70 anos de carreira. Dono de uma voz inconfundível, Rayol se notabilizou pelas músicas românticas, muitas vezes cantando em italiano, e também por canções religiosas. Neste campo, ficou marcado pela emocionante gravação da música Ave Maria.
Nascido no Rio de Janeiro em 3 de maio de 1938, Agnello Vasconcelos Rayol, começou sua carreira aos 5 anos de idade, na Rádio Nacional, também no Rio. Além de cantor, Agnaldo também atuou no cinema em vários filmes. O primeiro deles, aos 10 anos, foi Também Somos Irmãos, em 1949. Em 1951 trabalhou em Maior que o Ódio.
Primeiro disco lançou cantor ao sucesso
Aos 18 anos, com a voz já completamente formada, lança seu primeiro disco, que tem seu próprio nome como título.
Já na década de 1950, ele seguiu alternando trabalhos na música e no cinema. Assim, lançou várias álbuns e compactos como Sonhos Musicais, Dançar Com Você/Serenata do Adeus, Onde Estará Meu Amor/Tarde Demais, Prece/Se Todos Fossem Iguais a Você, Dona Saudade, Escala de Cores, Não me Condenem entre outras. Todas estas saíram entre 1958 e 1959.
Nas telas, após Também Somos Irmãos e Maior que o Ódio, atuou também, em 1958, em Chofer de Praça e Uma Certa Lucrécia. Em 1959 participou de Garota Enxuta, Jeca Tatu e Pistoleiro Bossa Nova. O último longa em que trabalhou foi Possuídas Pelo Pecado, em 1976.
Carreira artística inclui participação em novelas
Agnaldo Rayol também atuou na TV, principalmente em novelas da Record na década de 1970 como A Última Testemunha, As Pupilas do Senhor Reitor, Os Deuses Estão Mortos e Sol Amarelo. Também na Record, apresentou o Agnaldo Rayol Show.